Sabe aqueles momentos de nostaugia, onde você acha que tudo podería ter sido diferente se tivesse agido de outra forma, se tivesse seguido outro caminho, se tivesse seguido a razão ao invéz de seguir o coração?
Quem nunca passou por isso?
Mas a vida é feita de experiências; umas boas, outras ruins, mas todas influênciam em nosso crescimento pessoal. Todas estas experiências estão presentes justamente para que possamos discernir o bom do ruim; se bem que muitas vezes nem assim aprendemos.
Eu mesma confesso que já apanhei muito na vida e nem assim aprendi tudo que devería!
O ser humano é assim, teimoso, displicente, desoriantado e muitas vezes desgovernado.
Passamos por fazes loucas onde tudo é revolta, depois tudo é calmaría e ai está o perigo, pois muitas vezes esta calmaría nada mais é do que o comodismo, a preguiça , ou até uma depressão.
Principalmente as mulheres, que são muito coração e inúmeras vezes caem na depressão, por sua convivência com pessoas que as levam ao desânimo, ao cansaço mental e psicológico.
Somos bichinhos originalmente carentes, e extremamente sensíveis ao que nos rodeia. Vivemos intensamente cada sentimento, cada fato, cada acontecimento ao nosso redor e por isso facilmente nos abalamos emocionalmente.
Lutamos para ser independêntes, trabalhamos fora, cuidamos de casa, cuidamos de filhos, e para acabar de ferrar, cuidamos dos filhos dos outros que nunca crescem e chamamos de maridos. Estes são os piores, por que por mais parceiros, participativos, compreensivos que sejam sempre deixam um rastrinho de desorganização, fraqueza e dependência em nosso caminho.
Nunca encontraremos um grande homem longe de uma grande mulher!
Estes sempre precisam da coluna, do apoio, da fortaleza da mulher para se superarem, para se encontrarem, para se desenroalarem e organizarem.
Ai no auge deste turbilhão de coisas que nós mulheres assumimos, por termos o instinto matriarcal, acabamos nos perdendo de nós mesmas; a vida passa a ser dirigida para o bem de outrem e esquecemos de nos querer bem. Esquecemos que também precisamos de atenção, de apoio, de força, de colo e quando nos damos conta estamos vivendo pelos outros, para os outros e nos anulamos em prol da felicidade familiar, profissional e nacional!
Ai a vida vai seguindo e de repente, somente quando temos um mal súbito repentino nos damos conta do que era óbvio!
Precisamos parar num pronto socorro para ouvir de um médico, que estamos estressadas, esgotadas, depressivas e mentalmente perturbadas; para percebermos que nos perdemos de nós mesmas em busca da realização e felicidade geral da família, do trabalho e da nação!
Só então cai a ficha de que nos abandonamos a mercê de pessoas que nem se dão conta do quanto nos desdobramos, lutamos, corremos para manter a todos felizes.
Mesmo as donas de casa, que passam dia organizando sua casa e a vida da prole; que é bem pior que trabalhar fora, pois não existe horário para o final do expediente, afinal este só termina quando todos já foram dormir, e muitas vezes ainda temos que levantar para socorrer alguém na madrugada.
Ainda assim ninguém percebe o quão duro é nossa vida; mas como poderíamos esperar que alguém percebesse a dureza de nossas vidas se nós mesmas não percebemos?
Mulher o forte sexo frágil; só se percebe diante do mundo, quando o mundo se torna pequeno demais para sua existência, e as dores de seus esforços começam a possuir seu corpo e sua alma literalmente, e no auge destas dores nos remetemos a nostalgia e começamos a questionar todos os caminhos e escolhas que fizemos na vida.
É o momento de tentar recuperar o tempo perdido, ou simplesmente mandar tudo para o inferno e tentar viver nossa vida, deixando que o mundo se vire sozinho. Mas como fazer isso se o mundo decididamente depende da mulher?
Quem é que sabe? - O jeito é tentar viver e lembrar que somos seres humanos, que o passado não volta, nem os caminhos que já escolhemos mudarão.
Olhar para frente e tentar viver a vida intensamente, com uma pitada de egoísmo não vai fazer mal a ninguém posso garantir!